De acordo com Brandão, a funcionária Elisandra da Silva Lima, que está há mais de 20 anos na Câmara, o procurou para confessar que era viciada em jogos online e que havia desviado o dinheiro para apostar. Na ocasião, o então presidente da Casa afirmou que a afastou do cargo e registrou uma queixa-crime na delegacia da região.
Além disso, ele também informou que foi instaurada uma comissão na Câmara para apurar o quanto fora desviado e determinar quando o crime teria começado. O valor exato ainda não foi apurado, embora as investigações internas apontem que a quantia tenha chegado a R$ 700 mil.
Como consequência, a Câmara alega que os 25 servidores atuantes, incluindo os nove vereadores, estão sem receber os salários de dezembro. O atual presidente do legislativo de Madalena, André Alves (União Brasil), informou que ainda não há previsão para o pagamento dos salários.
A defesa da funcionária nega as acusações. O advogado de Elisandra, Pedro Linhares, informou ao “Bom Dia Rio” que desconhece os crimes apontados e que sua cliente está à disposição da Justiça para esclarecer todas as alegações, assim que tiver conhecimento formal do conteúdo da acusação.
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