O secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, participou de reunião com os profissionais que atuam nas salas de recursos da rede municipal de ensino, nesta sexta-feira (8). O encontro aconteceu no auditório da sede da Prefeitura e contou com a subsecretária de Educação, Rita Abreu, e a coordenadora da Educação Especial Inclusiva, Raquel Linhares.
O objetivo foi apresentar o trabalho realizado no atendimento educacional especializado, os desafios e os avanços já alcançados. A rede municipal tem 41 salas de recursos, 516 mediadores e 273 cuidadores, além de 41 acompanhantes e 10 intérpretes de Libras.
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“Mas essa realidade nem sempre foi assim. Em 2020, havia apenas 40 acompanhantes que atuavam como mediadores para atender toda a rede. Vamos continuar trabalhando para tornar a educação de Campos cada vez mais inclusiva. Podemos dizer que, hoje, tanto nossas crianças típicas quanto as atípicas estão indo para escola. Mas no passado, essas crianças sequer chegavam à escola. Agora nosso desafio é sensibilizar a sociedade. A Secretaria existe para encontrar caminhos de forma coletiva. Contamos com as contribuições de vocês e peço que apresentem sugestões, propostas e soluções para continuarmos avançando”, disse o secretário.
Ele afirmou que a Secretaria está avançando com o Programa de Reestruturação e Expansão da Rede, visando ampliar o número de escolas e a oferta de vagas. E adiantou que a Seduct fará um novo processo seletivo para contratação de mediadores e cuidadores no início do próximo ano. No mês passado, a Prefeitura realizou a quinta convocação desses profissionais, que estão em processo de admissão.
“Vamos promover, também, no próximo ano, uma ação de classificação das escolas de acordo com nível de inclusão, que vai de 0 a 5, com base em critérios pré-definidos, e que serão divulgados em breve”, adiantou Marcelo.
Os profissionais apresentaram vídeos com as salas de atendimentos, as ações desenvolvidas ao longo deste ano, jogos e recursos pedagógicos ofertados, as propostas pedagógicas executadas, perfil de seus alunos, etc.
“A pedido dos profissionais, já definimos que a partir de fevereiro, haverá disponibilidade de horário noturno nas oficinas e palestras pela Efem, dando a oportunidade da participação de todos. Muitos caminhos foram percorridos e ainda há muitos obstáculos a serem vencidos, portanto essa escuta é necessária para, juntos, planejarmos nossa gestão. Um trabalho em rede depende que os servidores e suas ações estejam envolvidos e participativos do processo ensino-aprendizagem, visando a um atendimento adequado à necessidade de nossas alunos com necessidades educacionais especiais”, disse Rita.
FONTE/CRÉDITOS: SECOM
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